A configuração organizacional, voltada para a automatização dos processos, e os avanços tecnológicos têm obrigado as empresas a adotarem um novo modelo de segurança em TI, com base em um grande volume de informações e extrema adaptabilidade ao ambiente arriscado da Internet.
De acordo com a Pesquisa Global de Segurança da Informação 2017, divulgada pela PWC, 59% das empresas pesquisas aumentaram seus gastos com segurança, 62% utilizam serviços gerenciados de TI, 51% usam o Big Data para identificar ameaças e 63% executam operações de TI em nuvem.
Esses índices evidenciam o que já era configurado como tendência mundial: cada dia mais organizações adaptarão seu modelo de negócio às soluções em cloud para aumentar a privacidade das suas informações.
O objetivo deste conteúdo é apresentar soluções em cloud que ajudam a otimizar a infraestrutura de TI. Confira!
Como soluções em nuvem ajudam na otimização da infraestrutura de TI da empresa
Têm sido recorrentes na mídia, notícias de vazamento de dados — como a que aconteceu recentemente com a Netshoes, que resultou em acesso aos dados cadastrais, mas não bancários, de clientes, conforme o que a empresa informou ao órgão regulador dos mercados nos Estados Unidos.
Além de casos constantes de ataques às empresas por Malwares, há a difusão dos Ransomwares, que invadem equipamentos ligados à Internet das Coisas (IoT) e a vulnerabilidade da informação e de serviços, comum a todo tipo de organização.
Nesse contexto, as soluções de segurança tentam evitar algumas situações, assim como diminuir os efeitos de ataques para proteger os índices de confiabilidade das empresas no mercado e dispendiosos processos na justiça por falha na segurança de informações de clientes, como dados de cartões de crédito, por exemplo.
Manter uma infraestrutura de TI em nuvem facilita a gestão de processos que exigem maior segurança, possibilita a recuperação do backup das informações da empresa, caso esta sofra com alguma invasão e ainda evita a perda de dados decorrentes de roubos de equipamentos ou até por prejuízos com intempéries, como tempestades e inundações, por exemplo.
Apesar disso, mesmo em nuvem, a empresa precisa disponibilizar ferramentas de proteção a ataques para evitar prejuízos inclusive, pelo tempo de parada dos processos com indisponibilidade de dados e recursos.
Como as soluções cloud ajudam a segurança da informação
Na área de TI é possível optar por soluções in loco ou em cloud, e quem escolhe ambas as opções precisam adequar a infraestrutura da empresa também no que tange aos aspectos de rede, servidor, webservice, firewall, entre outros.
Deve-se ainda ter soluções de endpoint, em que são instalados nos sistemas — Linux, BSD (Berkeley Software Distribution), AIX (Advanced Interactive eXecutive) ou Windows por exemplo, um antivírus eficiente, que seja capaz de detectar arquivos maliciosos nos computadores e aplicações utilizadas.
O processo de migração para cloud deve começar a partir da verificação do aumento de índices de gargalos operacionais, por meio de um maior controle das operações, já que possibilita mais mobilidade, assim como uma oportunidade de redução de custos e adaptação do ambiente organizacional para rotinas mais flexíveis.
5 soluções em cloud
As soluções em cloud computing podem ser preventivas, de defesa ou ataque, e devem ser abrangentes de modo que ofereçam resultados escaláveis para o trabalho. Veja abaixo.
1. Emulação e simulação de tráfego
Para empresas que utilizam ferramentas de segurança mais complexas e de difícil verificação, essa modalidade analisa o tráfego legítimo gerado pela rede, por meio de uma simulação de alta nos acessos para verificar a estabilidade, qualidade ou a capacidade máxima da infraestrutura, e embute no tráfego um cenário de ataque real, para aumentar a prontidão de invasão, verificar as soluções de segurança disponíveis na empresa e as ações que devem ser tomadas para garantir a eficiência desses recursos.
2. Scaneamento
Busca falhas de segurança já conhecidas, contidas na CVE (Common Vulnerabilities and Exposures), uma espécie de dicionário colaborativo (elaborado pela CVE Editorial Board) de vulnerabilidades e ferramentas de segurança.
Com base nas CVEs, as ferramentas encontram falhas no próprio sistema, gerando relatórios que servem de base para atitudes corretivas que cobram lacunas deixadas por problemas muito específicos.
3. Next Generation Firewall (NGFW)
NGFW pode ser um serviço em nuvem e consiste em realizar análises mais profundas (Deep Inspection) do pacote em que está inserido, além do que já é comum: controle de IP de origem, IP de destino, porta de origem, porta de destino e flags de protocolo como a flag SYN do TCP, por exemplo.
Ele inibe downloads que incluem arquivos maliciosos para a infraestrutura de rede ou servidor, detecta bots, bloqueia malwares, previne vazamento de dados e acessos a sites fora da permissão da empresa, que possam conter falhas que facilitam o acesso de oportunistas.
4. Segurança de endpoint
A importância da segurança de endpoints no meio corporativo tem sido cada vez mais evidenciada pelos dados de pesquisa como a da ISTR Symantec 2016, que atestam os desafios no momento da escolha de ferramentas corretas e políticas de protocolos de segurança nos diversos elementos da rede de uma empresa.
A ferramenta pode ser efetivada por meio de um console web, em que é possível gerenciar as diversas camadas de proteção que incluem aprendizagem de máquina avançada, gerenciamento de dispositivos móveis, firewall, antivírus tradicionais e específicos para e-mails, criptografia e demais ferramentas de detecção de intrusões.
Seus dispositivos não incluem apenas computadores, mas também laptops, smartphones, impressoras, softwares de ponto de venda (POS) e demais dispositivos de troca de dados que se mantém conectados pela rede.
Dessa forma, há de se proteger de forma efetiva principalmente em aplicações móveis, que apresentam os maiores riscos às organizações, em que a solução não é necessariamente uma proibição do uso de aplicativos pessoais no local de trabalho, mas sim aumentar segurança de endpoint.
5. Ferramentas de inteligência
São todos os recursos utilizados para determinar padrões de comportamento fora do comum, em que uma base de dados única utiliza algoritmos de machine learning para detectar qualquer tipo de falha, num correlacionamento de eventos (SIEM — Security Information and Event Management) em que todos os processos de sistemas de informação são enviados e coletados na busca de comportamentos e anomalias.
Além de soluções em cloud é de suma importância promover ações no que tange a criptografia, segregação de rede, prevenção contra perda de dados, maior governança e monitoramento da integridade de documentos.
É imprescindível integrar as soluções para permitir, além da proteção, mais flexibilidade no trato das informações, uma implementação facilitada dos recursos e produtos complementares, custos reduzidos de tecnologia e resposta mais rápida às atividades indesejadas.
Nesse contexto, o diferencial está na parceria com uma empresa séria, que seja proficiente em ferramentas de TI. A GetTI Services é o braço de infraestrutura da GetCard e desenvolve conhecimento avançado de implementação e otimização de plataformas, soluções em cloud, equipamentos de ponta e ferramentas de segurança de dados.
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